segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O Aedes aeghyti em Santa Catarina

Durante muito tempo, Santa Catarina conseguiu se manter imune a proliferação do Aedes aegypti. Lembro que no início da década de 2000, quando fazia faculdade ainda, tive que fazer um trabalho para a disciplina de Programas de Saúde e acompanhar uma agente de saúde em minha cidade nos pontos onde ficavam as "armadilhas", pneus com água parada, que eram colocados em pontos estratégicos da cidade para verificar se havia larvas do mosquito. Como esse da imagem. E que a agente estava orgulhosa em afirmar que SC era um dos únicos estados que conseguia se manter livre do mosquito.

 
 No entanto, de 2007 para cá tem crescido muito os casos de dengue em Santa Catarina, o que indica que o mosquito da dengue já espalhou seus ovos e que estes estão contaminados com o vírus. Como podemos perceber nos infográficos abaixo:



A dengue é uma doença que possui sintomas bem característicos, como:
No entanto, o mosquito Aedes, além da dengue, é transmissor de outras três doenças virais: a febre amarela, a febre Chikungunya e o vírus Zika.
O vírus Zika, que chegou ao Brasil em 2014, tem sintomas parecidos com os de uma gripe com febre intermitente, dores pelo corpo e algumas manchas vermelhas na pele que podem coçar e que somem depois de 3 a 7 dias, sem maiores complicações para o indivíduo e por isso nem exames para identificar o vírus são feitos.

O problema surgiu agora quando pesquisadores começaram a relacionar as gestantes que foram contaminadas com o vírus Zika e a microcefalia em bebês. E isso começou a preocupar muito a comunidade médica e a população em geral.

Ainda não existem evidências científicas para essa relação, mas não custa nada tomar todas as medidas preventivas para evitar problemas na formação da nossa futura geração.
Vamos juntos combater o mosquito, para evitar que ele se prolifere e transmita esses vírus.