sexta-feira, 29 de maio de 2015

O DNA ganha mais duas letras

O DNA é uma molécula formada por duas fitas organizadas em dupla hélice.


Apresenta como estrutura básica o nucleotídeo, formado por um fosfato, um açúcar (desoxirribose)  e uma base nitrogenada (Adenina - A, Timina - T, Guanina - G e Citosina - C).


Dessa forma, toda a informação genética, que herdados de nossos pais, são armazenadas em sequencias de GACT.

No entanto, é um sonho para  muitos cientistas ampliarem essa diversidade. E eis que cientistas da universidades da Flórida e Indiana acabam de apresentar dois estudos à American Chemical Society, que, de acordo com eles, são os primeiros a demonstrar duas letras adicionais em pleno funcionamento.

No primeiro, descrevem duas novas bases que se adaptam sem problemas ao DNA natural. São elas a "Z" (6-amino-5-nitro-2(1H)-piridona) e "P" (2-amino-imidazo[1,2-a]-1,3,5-triazina-4(8H)ona). No outro estudo, demonstraram em laboratório usando células de fígado humano, como o DNA de seis letras-  GACTZP,  foi capaz de se replicar e evoluir.

 Na prática, um DNA com 6 letras, pode servir para criar novas proteínas, que serão usadas em pesquisas ou na medicina.


terça-feira, 26 de maio de 2015

Coleta seletiva e as cores da lixeiras.

Quando dei aula na pedagogia sobre lixo e sustentabilidade as acadêmicas me questionaram sobre as cores das lixeiras e a dificuldade que tem em relacionar corretamente a cor e o material a qual cada uma se destina.

Já nas últimas semanas, a estagiária de Biologia, que está na minha sala, também falou sobre lixo, os tipos de tratamento do lixo e sobre as cores das lixeiras. 

Por isso, eu me perguntei: Como foram escolhidas as cores da coleta seletiva do lixo? 

Encontrei algumas respostas no site: http://www.lixo.com.br/content/view/137/244/ 

Nesse site, eles afirmam que as cores foram determinadas na Europa para facilitar a identificar do lixo, pois a coleta é realizada separadamente por tipo de material. Ou seja, cada dia passa um caminhão de uma cor que recolhe um tipo de material específico.

Já aqui no Brasil, todo o lixo, independentemente do material, é coletado pelo mesmo caminhão e somente na usina de triagem é que é separado e dado um destino adequado a cada material. Isso acaba frustrando muita gente, que se esforçou para separar o seu lixo por cores.

Mesmo separando o lixo seco, ao chegar na cooperativa eles passam por uma nova triagem que separa os mais de 300 tipos de plásticos e as diversas formas de papel: papel branco, revista, jornal, papelão, e assim vai.

Portanto, o mais importante do que separar os diversos tipos de lixo seco, é separar o lixo seco do orgânico.
Esse modelo abaixo seria o mais adequado para ser encontrado nas escolas, instituições públicas e privadas. #FicaaDica.



segunda-feira, 18 de maio de 2015

A tecnologia e a concentração.

Já publiquei vários posts sobre como a tecnologia está prejudicando a capacidade do cérebro de armazenar informações.Mas hoje trago mais uma pesquisa que afirma que nossa concentração, imprescindível para a aprendizagem, está cada vez mais curta.

Anos atrás ouvia que conseguíamos manter a atenção dos alunos nos primeiros 15 minutos da aula, no entanto, uma pesquisa realizada no Canadá com 2000 voluntários que responderam a várias perguntas e participaram de jogos online, revelou que o tempo médio de concentração é de 8 segundos... 8 SEGUNDOS...


A pesquisa revelou um dado curioso também, as pessoas que adotaram as tecnologias mais cedo na vida, ou que as usam de forma constante, aprenderam com o tempo a permitir que grandes quantidades de informações fosses processadas antes de mudar o foco da atenção para outra coisa, o que revela que nosso cérebro está tentando se adaptar as novas exigências.

No entanto, as pessoas que tendem a usar celular enquanto assistem TV ou olham para outra tela tendem a ter mais dificuldade para filtrar as informações que chega e tendem a ter um poder de concentração menor.

Talvez, seja essa falta de concentração, que percebo nos alunos atuais, que acabam auxiliando na redução das notas. Mas como tornar a educação mais prazerosa para essas pessoas?

 Para ler a reportagem completa, acesse: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2015/05/16/tecnologia-deixa-humanos-com-atencao-mais-curta-que-de-peixinho-dourado-diz-pesquisa.htm


Aos pais, ou futuros papais que querem auxiliar desde o desenvolvimento embrionário, no desenvolvimento da inteligência de seu filho, deixo as seguintes dicas:

fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/320593_O+NASCIMENTO+DA+INTELIGENCIA

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Aiiii que frio...

Frio só é bom quando se pode ficar em casa. Mas quando é preciso acordar cedo e tirar as crianças quentinhas da cama para que elas possam ir à escola, o frio não é tão bom assim.

Mas você sabe que mudanças o frio provoca no corpo?

Esse infográfico do UOL é muito legal para explicar alguns sintomas que o frio causa, bem como o motivo.


Acesse para poder clicar nos floquinhos... Floquinhos...

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Como surgiu o olho azul?

Um dos mistérios da humanidade está desvendado: a origem dos raros e cobiçados olhos azuis. Pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, descobriram que a cor surge seguindo uma mutação genética do gene OCA2, ocorrida pela primeira vez há dez mil anos.

O gene em questão, no caso, não dá a cor azul aos olhos, mas desativa a proteína P, que é responsável pela melanina escura que está tipicamente presente em grande parte dos olhos humanos.

Além disso, o estudo concluiu também que essa mutação se espalhou predominantemente até o fim do último período glacial, o que explicar o motivo de europeus terem mais chances de ter olhos claros.

Com o rastreamento genético os cientistas descobriram não só quando e como surgiu o olho claro, mas também onde: em uma região na costa noroeste do Mar Negro. Para chegar às conclusões foram estudadas 155 pessoas de diferentes países, como Turquia, Jordânia e, claro, Dinamarca.

fonte: https://br.noticias.yahoo.com/cientistas-descobrem-origem-dos-olhos-azuis-em-seres-humanos-144145298.html

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Agrotóxicos... até quando?



O número de pessoas no planeta não para de subir e isso exige maior produção de alimentos. No entanto, para produzir mais alimentos, mais áreas precisam ser desmatadas e preparadas para o plantio.

Acontece que a Natureza é muito ágil em se restabelecer e o que se denomina pragas ou ervas daninhas é o que chamamos, na ecologia, de Sucessão Ecológica. Ou seja, uma série de eventos, capazes de produzir um novo ecossistema onde outrora não existia (sucessão primária) ou para substituir um destruído (sucessão secundária).

Acontece que para conter essas pragas, seja insetos ou plantas pioneiras, o setor agrícola faz uso de grande quantidade de agrotóxicos.

Uma pesquisa, realizada em 2015 e divulgada no site: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/uso-agrotoxicos-subiu-162-12-anos-mostra-pesquisa-859520.shtml?utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel. aponta que somente em 2012, 823.226 toneladas de agrotóxicos foram comprados no Brasil e muitos deles, proibidos em outros países. Desde 2009 somos o país que mais consome esse tipo de substâncias. Ou seja, cada pessoa, em média consome 5,5 Kg de substâncias tóxicas por ano. UM ABSURDO...

Inclusive, alimentos transgênicos que foram criados para serem resistentes a pragas e por isso precisariam utilizar menos agrotóxicos se mostraram frágeis e por serem mais suscetíveis a pragas, a quantidade de veneno teve que ser aumentada.

Entre os principais problemas relacionados a intoxicação dessas substâncias pode-se citar: a malformação de feto, câncer, disfunção fisiológica, problemas cardíacos e neuronais. E registros afirmam que entre 2007 e 2014, no Brasil, foram 34.147 casos de intoxicação.

 Entre os alimentos que consumimos e que apresentam a maior quantidade de substâncias tóxicas podemos citar:

É preciso repensar nosso modo de produção agrícola e iniciar a produção mais voltada a agroecologia, como forma sustentável e saudável de produção no longo prazo.

Entre as ações mais urgentes estão: priorizar a implantação de uma Política Nacional de Agroecologia no lugar do financiamento público ao agronegócio; impulsionar debates internacionais e enfrentar a concentração do sistema alimentar mundial; banir os agrotóxicos já proibidos em outros países; rever os parâmetros de potabilidade da água, para limitar o número de substâncias químicas aceitáveis e diminuir os valores máximos permitidos e proibir a pulverização aérea de agrotóxicos.

Não podemos mais ficar indiferentes a essa situação e esconder o problema "embaixo do tapete", pois seremos nós as maiores vítimas.