quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Um Natal sem desperdícios

Acabado as festas Natalinas, onde a família se reuniu em volta da mesa para se deliciar com as várias opções de cardápio típicos dessa festa, fica a dúvida, sobrou comida e agora?

Pessoas sustentáveis preparam porções de alimentos de modo que não gere sobras e principalmente desperdícios. Mas como é uma época de exageros, caso tenha sobrado alimento, a melhor forma é reaproveitá-los.

Eu, particularmente, adoro reaproveitar alimentos para criar pratos novos e por isso, achei muito interessante as sugestões do site:
http://diariodesantamaria.clicrbs.com.br/rs/economia-politica/noticia/2014/12/tres-receitas-para-reaproveitar-os-alimentos-da-ceia-no-dia-de-natal-4669078.html





E bom apetite...

sábado, 20 de dezembro de 2014

Decoração Natalina Sustentável

Quando eu era pequena, lembro que meu pai saia para o meio da mata atrás de uma araucária, também conhecida como pinheiro-do-paraná, para que pudéssemos colocar em um vaso e montar a nossa árvore de Natal. Pensando agora, vejo como essa prática era insustentável.

Para sanar com esta problemática as lojas começaram a vender árvores artificiais. Elas são sustentáveis na medida em que você utiliza a mesma árvore ao longo dos anos.


No entanto, nesse período em que ações sustentáveis estão super na moda, a reutilização de vários materiais, cria árvores exclusivas e muito criativas.



Além disso, a algum tempo atrás, as prefeituras descobriram uma forma de decorar as cidades utilizando materiais recicláveis. Aqui na região meio oeste de Santa Catarina, a cidade de Treze Tílias foi a primeira a produzir bonecos de neve com fundo de garrafas pet.


A cidade que moro (Videira-SC), está muito bonita esse ano, com uma decoração bem criativa e com muita coisa reutilizada dos anos anteriores e produzidas com materiais alternativos também.

Até mesmo a casa do Papai Noel, que continua sendo a mesma a anos, inclusive a decoração interna, encanta os olhos dos visitantes e conta com um Papai Noel, muito real, que aproveita a ocasião para ter uma conversa ao pé do ouvido, antes de lhes entregar balas.


Boas festas a todos...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Natal Ecológico

Tem como existir um Natal ecológico?

Essa época do ano, que é mágica, muito mais do que um período para refletir sobre nossas ações, nos aproximar de quem amamos e primar pelas boas coisas da Vida, nos remete a ideia de consumismo. E só por isso, não tem como gerir o Natal de modo sustentável.

Enquanto a Igreja Católica comemora o nascimento do menino Jesus, o Ocidente, transformou esse período em uma verdadeira necessidade de gastar as economias e o 13º em compras, para presentear.
Encontrei no site: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/gaiatos-e-gaianos/135547/?utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel_gaiatosegaianos. Boas dicas para acabar com essa necessidade consumista do Natal.

Feira de troca: é uma boa alternativa para quem quer dar um presente diferente. Nesses espaços, os participantes levam produtos que já não lhes servem mais, mas que podem ser úteis a outras pessoas, como livros, roupas, bolsas, além de produtos caseiros e peças de artesanato. Se na sua cidade não há feiras desse tipo, você pode reunir os amigos e criar uma

- Amigo secreto artesanal: no mesmo espírito da feira de troca, aqui a idéia é substituir a compra de um presente pela confecção de um, que pode ser uma torta, um pão, um caderno de papel reciclado, uma mudinha de planta etc. É só tirar os talentos da gaveta!

- Compras solidárias: se for comprar algum presente ou incrementar as refeições dos dias 24 e 25, pense na história dos produtos antes de fechar negócio: de onde veio, como foi produzido, quem produziu e em que condições, quanto tempo vai durar e como ele será descartado. Prefira produtos de cooperativas agrícolas ou de artesanato e exija sempre nota fiscal.

- Presente que faz bem: vai presentear uma criança? Pense antes nas mensagens que vêm embutidas no produto: prefira as bonecas de pano, feitas manualmente por artesãs e artesãos, àquelas erotizadas e anoréxicas que ficam estampadas nas prateleiras das lojas de brinquedos…

- Não à monocultura de ideias: esqueça o discurso do “não tem jeito, preciso comprar” e invente um Natal diferente. Compre com responsabilidade, use a criatividade e aproveite o encontro familiar ou entre amigos para curtir bons momentos e não para disputar o troféu de melhor presente. 

- Tire férias do Natal: nem todas as religiões celebram o Natal. Aliás, mesmo entre os cristãos, a data pouco tem a ver ainda hoje com o nascimento de Jesus e o espírito de solidariedade. Se você faz o tipo mais radical, esqueça o Natal e vá para a praia – ou, se preferir, vá fazer algum trabalho voluntário…

Aqui em casa, reaproveitamos o presépio que fizemos em 2013 com tubetes de papel higiênico.


E para presentear as pessoas que amamos, normalmente mandamos fazer um cartão de Natal ou um calendário com a foto de nossa filha. É simples. é barato e todos ficam muito felizes.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

AIDs... uma doença que ainda preocupa

Neste dia 01 de dezembro, que se comemora o dia Internacional de luta contra a AIDs, uma doença que a mais de 30 anos assola a humanidade e intriga a comunidade científica, e de dados de que casos de infecções estão caindo no mundo, mas aumentando entre os jovens e homossexuais no Brasil, justificam a importância desse post.


O dia 1º de dezembro foi escolhido o dia Mundial de Luta Contra a Aids pela Assembleia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio das Nações Unidas, para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo vírus.


O símbolo desse dia é um laço vermelho, escolhido em 1991, por um grupo de profissionais ligados à arte, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam contraído a doença. A simbologia retoma a ideia de sangue e paixão.


Dados de julho de 2014, divulgados pela ONU, alertam para o número de novos casos de infecções pelo HIV, cresceram 11% no Brasil entre 2005 e 2013, devido ao fato de cerca de 42.000 pessoas contraíram o vírus. Nesse mesmo período, houve um aumento do caso de mortes provocadas pela doença, chegando a 15.000 óbitos em 2013.


Estima-se que, atualmente haja no Brasil 752.000 pessoas contaminadas. O que mais preocupa é que cerca de um terço desses novos casos da doença estão ocorrendo entre jovens de 15 a 24 anos, que por acreditarem que a doença está controlada pelo uso dos medicamentos, ou que a vacina/cura esteja próxima, não se preocupam em ter relações sexuais seguras, com o uso de preservativos.
Segundo o relatório da ONU, os novos casos da doença no mundo caíram 38% nos últimos doze anos, chegando a 2,1 milhões de pessoas infectadas. A queda global de novas infecções foi ainda mais acentuada em crianças, chegando a 58%. Estima-se que o fim da epidemia, com o controle da difusão do vírus, seja em até 2030.
Mas até lá as pessoas precisam se conscientizar de que o uso de preservativos ainda é a melhor maneira de se prevenir.




Fontes: http://www.dst.uff.br/arquivos-htm/bemfam.htm
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/epidemia-de-aids-no-brasil-cresceu-11-em-oito-anos


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Carbúnculo/ Antraz será que realmente estamos livres dessa doença?

Ao trabalhar a disciplina de microbiologia com o curso de Cosmetologia e Estética, as acadêmicas apresentaram em um seminário várias doenças causadas por vírus, bactérias e fungos, com os quais poderão ter contato durante a profissão, bem como aquelas que causam manchas na pele.
Uma das doenças que mais me chamou a atenção, foi de uma acadêmica, que insistiu em falar sobre o antraz, pois havia tido a doença a alguns anos atrás.

O interesse por essa doença também surgiu, após o estudo da história da microbiologia, nos apontar que essa foi a primeira doença a ter demonstrada a sua etiologia, por Robert Kock em 1986. Além disso, em 1881 Pasteur desenvolveu a primeira vacina, a partir de cepas de B. anthracis. 

É uma doença infecto contagiosa com registros desde antiguidade, sendo considerada uma das sete pragas do Egito. Causada por uma bactéria, o Bacillus anthracis, bacilo gram positivo, não hemolítico, encapsulado, formador de esporos.

Seu nome deriva do grego anthrakis, carvão, pois a forma cutânea causa lesões pretas, semelhantes ao carvão. Geralmente ocorre em animais herbívoros domésticos e selvagens, que se infectam por ingestão de esporos e apresentam grande debilidade física acompanhada de hemorragias, podendo infectar seres humanos. O solo contaminado também representa um reservatório, pois os esporos podem permanecer durante anos no solo e resistem a situações ambientais adversas e à desinfecção. Além disso, a pele e o couro seco ou processado de animais infectados, podem conter esporos e depois de anos ainda transmitir a doença.
.

O modo de transmissão se dá principalmente pelo manuseio da lã, couro, pêlo, sangue, tecidos e carcaças de animais infectados, que penetram na pele não integra ou são inalados. Mas podem ser adquiridos pela contaminação do solo e da água. Existe ainda a possibilidade de transmissão área. Não existe transmissão direta da doença entre indivíduos.



Após o período de 24h a 60 dias os sintomas começam a aparecer e dependerá da forma de transmissão.

1. forma cutânea: representa 95% dos casos e apresenta letalidade de 20%, nos casos não tratados. Aparece lesões na pele que evoluem, durante um período de 2 a 6 dias, do estágio de pápula pruriginosa para vesículas pústulas, progredindo para cicatriz negra profunda.





2. forma respiratória: Apresenta uma letalidade de 100% dos casos não tratados e os sintomas podem aparecer de 2 a 6 dias, mas podem estender-se até 60 dias após o contato com os esporos. Os sintomas iniciam com febre, dor de cabeça, vômitos, fraqueza, dor abdominal e torácica, progredindo para uma infecção generalizada e coma.


3. forma gastrointestinal: ocasionada pela ingestão de carne contaminada pelos esporos e é caracterizada por uma inflamação aguda do trato gastrointestinal, que pode evoluir para úlcera e ocorre após um período de 1 a 7 dias após a contaminação. Os sintomas iniciais incluem, perda de apetite, náuseas, vômitos e febre. É extremamente rara e possui de 25% a 60% de letalidade.



fontes: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1896/%E2%80%9Canthrax%E2%80%9D_ou_carbunculo.htm
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/2083/antraz_ou_carbunculo.htm
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/INF_TEC_ANTRAX.htm




segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O ciclo da água e as ações antrópicas

Desde o tempo que eu ia na educação básica, ouvia de meus professores a preocupação com o desperdício e a falta de água. Transcorridos mais de 15 anos, parece que a preocupação é mesma. No entanto, ações concretas para minimizar com os efeitos da poluição hídrica continuam negligenciados.
Para elucidar melhor a questão da problemática da água é que trago este post.

Para começar, vamos entender a formação da água no nosso planeta.

Estudos geológicos afirmam que a Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos.
A teoria de Oparin e Haldane, de 1920, afirma que as condições da Terra primitiva eram muito diferentes da atual. Na atmosfera existiam os gases metano, amônia, hidrogênio e vapor d'água; a atividade vulcânica era intensa, o que conferia ao nosso planeta uma temperatura em torno de 2 mil graus celsius; a radiação ultraviolta também era intensa, pois ainda não existia a camada de ozônio; além disso, tínhamos muitas tempestades elétricas.

O movimento das placas tectônicas foi aos poucos "acalmando" a atividade vulcânica e hoje temos aproximadamente 500 vulcões ainda ativos.

Com a diminuição da atividade vulcânica, a temperatura da Terra foi gradualmente diminuindo e propiciou a formação de água no estado líquido, que contribuía ainda mais para o resfriamento do planeta.
Desse modo, surgiu as primeiras poças de água (oceano primitivo)

A teoria mais aceita pela comunidade científica para a formação dos oceanos, diz respeito a queda de um meteoro de gelo.

Dessa forma, após 8 milhões de anos da formação da Terra é que a água se formou como a conhecemos hoje.
E por isso, a água que consumimos hoje é a mesma que circula no planeta a mais de 3 bilhões de anos.

Mas com tanta água, por que se fala tanto em crise da água?
Acontece que de toda a água do planeta, 97% constitui água salgada, formada a partir de duas teorias, não excludentes:
A medida que as águas iam lavando as rochas carregavam consigo o sódio (Na) que se juntava com o cloro (Cl) originado das atividades vulcânicas e dava origem ao NaCl (cloreto de sódio ou sal de cozinha). Já a outra teoria tem haver com a evaporação da água, que não carrega consigo as impurezas e o sal, o que explicaria a concentração mais elevada desse sal no talassociclo (água salgada) em comparação ao limnociclo (água doce), que também apresenta uma concentração de sal, mas menor.


Portanto, a quantidade de água potável disponível para o consumo é inferior a 2% de toda a água disponível no planeta.

Ações antrópicas, como a poluição, o desperdício e a destruição das matas ciliares estão contribuindo ainda mais para a crise da água que estamos vivenciando.


Além de evitar a poluição e o desperdício de água em nossa casas. O consumo também prejudica o ciclo desse elemento, tão vital. Entenda porque:













segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O ciclo do carbono e o aquecimento global.

Para entender porque a queima de combustíveis fósseis está causando alterações na temperatura do planeta, vou tentar transcrever minha aula sobre o ciclo do carbono e como as ações humanas tem alterado os padrões da natureza.

As principais fontes naturais de carbono para a atmosfera são a respiração, a decomposição e a atividade vulcânica.


Para manter a quantidade de carbono, em aproximadamente 0,03%, na atmosfera contamos com três sistemas:
1. as plantas, algas e cianobactérias que realizam a fotossíntese.

2. as algas que transformam o CO2 em bicarbonato, e posteriormente em bicarbonato de cálcio, para produzir carbonato de cálcio - utilizado na produção de conchas e esqueletos para animais marinhos. E a fonte de gás carbônico que é eliminado depois pelos vulcões.

3. as bactérias e fungos decompositores não degradam toda a matéria orgânica dos seres vivos e boa parte do carbono que forma o corpo desses seres acaba sendo soterrado e depois de milhares de anos se transformou em um óleo preto, chamado petróleo.

Portanto, o petróleo foi o jeito que a natureza encontrou de enterrar o excesso de CO2 da atmosfera.
Mas por que esse gás causa o aquecimento global?
Além de ser utilizado pelos seres autótrofos como fonte de carbono, o gás carbônico é essencial para manter a temperatura do planeta sempre constante, o que chamamos de efeito estufa.

Dessa forma, apesar de em Santa Catarina temos variações de temperatura de 8º a 30º no mesmo dia, essas variações poderiam ser bem mais bruscas caso o CO2 não retesse parte dos raios infravermelhos emitidos pelo Sol.

Acontece que, o ser humano desde a revolução industrial, tem explorado o petróleo como principal fonte energética. Eliminando na atmosfera o CO2 que a natureza levou milhares de anos para esconder. Em contrapartida, a solução seria reflorestas, ou seja, aumentar a quantidade de árvores capazes de absorver esse excesso de CO2. No entanto, além da queima de combustíveis fósseis estamos também desmatando nossas reservas de maneira avassaladora.


Você pode se perguntar, e o que eu tenho haver com isso?
Pense que se há desmatamento, é porque alguém está comprando a madeira para fabricação de móveis, casas, entre outros. Por isso, é importantíssimo sabermos a origem dos produtos que consumimos e exigir somente aqueles produzidos por empresas que apresentam responsabilidade social e ambiental.

Além disso, pense em como você se relaciona com a água. Aqui na minha rua, falta água todo final de semana, mas passeando pelas ruas, percebe-se que muitas pessoas estão lavando roupa, calçadas e carros. Então a água não acaba na minha casa porque a CASAN não a está tratando, mas porque as casas abaixo da minha a consomem exageradamente, antes dela conseguir encher o reservatório.

Existe um conceito bem interessante chamado pegada ecológica. Que mostra quantos planetas seria necessário haver se todas as pessoas consumissem no mesmo ritmo que VOCÊ.
Para calcular sua pegada ecológica faça o teste no site: http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/

A minha pegada, é de 0,9 planetas. E o que mais eu preciso rever nas minhas atitudes diz respeito ao consumo de alimentos e energia elétrica.
Falando nisso, adorei o tema do ENEM 2014, sobre publicidade infantil. Pensando nas questões ambientais, nós só conseguiremos gerir um planeta sustentável se frearmos com o consumismo. E dessa forma, educar nossos futuros cidadãos da importância do consumo consciente e não excessivo que percebemos que está implantado na nossa cultura.

Percebo que os pais, na ânsia de compensar o tempo, cada vez mais escasso, que passam com os filhos, bem como medo de frustrar as crianças com a palavra NÃO, acabam criando pequenos terroristas consumistas.
Para pensar a respeito fica a dica do documentário, a História das Coisas, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xaglF9jhZLs

Além disso, recomendo este outro vídeo http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/video-nasa-40-anos-desmatamento-amazonia-rondonia-695508.shtml.