quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Natal Ecológico

Tem como existir um Natal ecológico?

Essa época do ano, que é mágica, muito mais do que um período para refletir sobre nossas ações, nos aproximar de quem amamos e primar pelas boas coisas da Vida, nos remete a ideia de consumismo. E só por isso, não tem como gerir o Natal de modo sustentável.

Enquanto a Igreja Católica comemora o nascimento do menino Jesus, o Ocidente, transformou esse período em uma verdadeira necessidade de gastar as economias e o 13º em compras, para presentear.
Encontrei no site: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/gaiatos-e-gaianos/135547/?utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel_gaiatosegaianos. Boas dicas para acabar com essa necessidade consumista do Natal.

Feira de troca: é uma boa alternativa para quem quer dar um presente diferente. Nesses espaços, os participantes levam produtos que já não lhes servem mais, mas que podem ser úteis a outras pessoas, como livros, roupas, bolsas, além de produtos caseiros e peças de artesanato. Se na sua cidade não há feiras desse tipo, você pode reunir os amigos e criar uma

- Amigo secreto artesanal: no mesmo espírito da feira de troca, aqui a idéia é substituir a compra de um presente pela confecção de um, que pode ser uma torta, um pão, um caderno de papel reciclado, uma mudinha de planta etc. É só tirar os talentos da gaveta!

- Compras solidárias: se for comprar algum presente ou incrementar as refeições dos dias 24 e 25, pense na história dos produtos antes de fechar negócio: de onde veio, como foi produzido, quem produziu e em que condições, quanto tempo vai durar e como ele será descartado. Prefira produtos de cooperativas agrícolas ou de artesanato e exija sempre nota fiscal.

- Presente que faz bem: vai presentear uma criança? Pense antes nas mensagens que vêm embutidas no produto: prefira as bonecas de pano, feitas manualmente por artesãs e artesãos, àquelas erotizadas e anoréxicas que ficam estampadas nas prateleiras das lojas de brinquedos…

- Não à monocultura de ideias: esqueça o discurso do “não tem jeito, preciso comprar” e invente um Natal diferente. Compre com responsabilidade, use a criatividade e aproveite o encontro familiar ou entre amigos para curtir bons momentos e não para disputar o troféu de melhor presente. 

- Tire férias do Natal: nem todas as religiões celebram o Natal. Aliás, mesmo entre os cristãos, a data pouco tem a ver ainda hoje com o nascimento de Jesus e o espírito de solidariedade. Se você faz o tipo mais radical, esqueça o Natal e vá para a praia – ou, se preferir, vá fazer algum trabalho voluntário…

Aqui em casa, reaproveitamos o presépio que fizemos em 2013 com tubetes de papel higiênico.


E para presentear as pessoas que amamos, normalmente mandamos fazer um cartão de Natal ou um calendário com a foto de nossa filha. É simples. é barato e todos ficam muito felizes.


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