quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Ebola... uma endemia que pode se transformar em pandemia.

Desde março estou acompanhando algumas tímidas notícias sobre as mortes causadas pelo Ebola, preocupada, principalmente com o fato de que até junho, somente a organização dos Médicos Sem Fronteiras estavam mobilizando esforços para controlar essa endemia. No entanto, ao ler hoje que o Brasil se viu "pressionado" a ajudar a conter essa doença fico ainda mais estarrecida.

Mas o que é endemia, epidemia e pandemia?
Endemia refere-se ao fato da doença estar situada em uma determinada região do planeta. Como o Ebola que iniciou em Guiné, em dezembro de 2013.
Epidemia ocorre quando uma doença infecciosa e transmissível se espalha rapidamente entre as pessoas e demais regiões, caracterizando um surto epidêmico.
Pandemia caracteriza uma epidemia que se alastra de forma desequilibrada por todos os continentes. E que está começando a ser registrado agora pelos noticiários de Americanos e Europeus contaminados.


Mas o que é o Ebola?

- é uma doença causada por um vírus do gênero Filovirus.



- o reservatório natural desse vírus é em morcegos frutívoros, que são apreciados na culinária africana.


- há cinco espécies de vírus: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir dos locais de seus locais de origem.
- quatro dessa cinco cepas causaram a doença em humanos.
- mesmo que o vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morta foi relatada.
- o vírus Zaire é o mais mortal.

-o  1º CASO foi registrado em 1976 no Congo, próximo ao Rio Ebola – 318 casos, 280 morto.
- a doença é denominada febre hemorrágica ebola (FHE).
- e possui uma Alta mortalidade - 90%
- a transmissão ocorre por contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.
- o periódo de incubação do vírus, também denominado Janela imunológica é de 2 a 21 dias.
- os sintomas iniciais são febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta.
- seguidos por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.


- agora em outubro de 2014 já são mais de 2014 pessoas mortas só na África.


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