segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Quanta ciência há no Brasil?

O Brasil ser um dos países que menos investe em pesquisa científica já é fato conhecido a muito tempo. Setores da área garantem que o Brasil investe menos de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em ciência e tecnologia, enquanto que os países de primeiro mundo aplicam cerca de 4 a 6%.


Mesmo assim, a área de ciência e tecnologia do Brasil está sofrendo em demasia com a crise econômica, uma vez que, houve um corte no orçamento de quase 35%, nesse ano. Boa parte do dinheiro, anteriormente investido em pesquisas foi remanejado para os projetos sociais do governo, assim como o programa Ciência sem Fronteiras.

Isso só ressalta a importância que o governo atribui a ciência no país. 
Além disso, muitos acadêmicos dependem de bolsas para conseguir concluir o ensino superior, mas em 2015, muitas dessas bolsas ainda não foram pagas e novos editais não foram abertos.

 
Para ler mais, acesse: Época Negócios

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O fim para o câncer...

Se tem uma doença delicada de se falar e que acomete cada vez mais pessoas, independentemente da idade e do sexo, essa doença é o câncer.
Já falamos qual a relação dessa doença com a divisão celular, que você pode ler novamente em: link, mas a notícia divulgada ontem e que nos enche de esperança tem haver com pesquisas promissoras, desenvolvidas em um hospital universitário dos EUA que afirmam ter encontrado uma forma de reprogramar as células cancerígenas e fazê-las voltar ao seu ciclo celular normal, ou seja, cessem as progressivas divisões celulares que acarretam no aumento no número de células e na capacidade dessas células de realizarem metástase.

Para ler o estudo com mais detalhes, acesse: Super Interessante

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Reutilizando materiais - parte 2

Desde criança meus pais me incentivaram a fazer trabalhos manuais. Aos 9 anos eu já fazia curso de tricó e croché, aos 14 anos eu aprendia a pintar em tecido e aos 27 fazia aulas de pintura em telas.

Dessa forma, consigo presentear as pessoas que mais gosto com uma lembrança de aniversário feita por mim. E acredito que um presente artesanal passa a ideia de carinho, pois ali empreguei meu tempo e dedicação.
Você já acompanhou esse meu interesse, ao fazer chocolates artesanais para presentear meus amigos e parentes na páscoa. Para lembrar segue o link Páscoa

Como bióloga, adoro reaproveitar os materiais que são considerados lixo também, como já mostrei várias vezes por aqui. Link Natal

Pensando nisso, muitas coisas que são consideradas lixo e simplesmente descartadas, podem receber uma customização e se transformar em peças exclusivas de decoração.

Seguindo a dica do blog: http://danusamoch.com.br/2015/08/06/diy-vasinhos/, a qual eu recomendo que sigam também, peguei uma garrafa de cerveja de 335mL e colei lã. Eu adorei e passei a fazer o mesmo processo em outros materiais que encontrei pela frente, como lata de achocolatado e de leite em pó... 
O resultado, você confere na foto abaixo. 



sábado, 22 de agosto de 2015

Como o sistema imunológico destroi os vírus?

Essa semana, as acadêmicas de Cosmetologia e Estética apresentaram um seminário sobre algumas doenças virais e a dupla que falou sobre o HIV mostrou um vídeo muito interessante sobre a ação do sistema imunológico para destruir esse vírus.
Vale a pena assistir.




quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Más notícias nos traz agosto...


Chegamos a segunda quinzena do mês de agosto com duas notícias preocupantes.

A A flor do ipê amarelo é considerada símbolo nacional e costuma florescer em setembro, como prenúncio da primavera, no entanto, a onda de calor que está fazendo nessa época do ano (inverno) na região sul do país, acaba por quebrar a dormência das plantas e promover a sua floração. Assim como a de muitas outras plantas.
No entanto, se o frio voltar (e vai voltar) as flores serão queimadas e não produziram frutos. Ou seja, teremos uma baixa na produção de frutas e consequentemente um aumento nos preços dos alimentos.


Além disso, chegamos em agosto e já utilizamos todos os recursos naturais que, na teoria, deveríamos utilizar ao longo do ano. 
Dia 13 de agosto, chegamos ao Dia da Sobrecarga da Terra, que em 2000 foi em outubro. Ou seja, em 15 anos a demanda da humanidade por recursos naturais excedeu a capacidade da Terra dois meses antes.
Por causa dessa demanda excessiva, cresce as áreas desmatadas, a escassez de água e a erosão do solo.

Até quando conseguiremos gerir um planeta finito?


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Reutilizando materiais - parte 1

Se tem um material que eu não consigo jogar fora é o tubete de papel higiênico, aquele rolinho que sobra depois que o papel acaba.
Acho um material resistente e de boa qualidade que guardo para reutilizá-lo quando surge uma ideia bacana ou a necessidade de produzir um objeto. 
Entre os objetos que já confeccionei estão porta canetas, presépio de Natal, embalagens de presentes, entre outros.
Segue abaixo alguns sugestões para que você possa se inspirar e reutilizar mais esse material também.



 
Todos os dias dessa semana, estarei postando ideias para reutilizar os materiais que são encontrados em nossa casa e normalmente tem como destino final o lixo.
Espero que você se inspire e dê asas a sua imaginação e criatividade.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

70 anos da Segunda Guerra Mundial

Semana passada entre na sala da 9ª série e os alunos estavam impressionados com o documentário que haviam assistido sobre a Segunda Guerra Mundial e a construção da bomba atômica e já queriam fazer a ligação com o conteúdo de química, em ciências, sobre ligações químicas. 
Por esse motivo, trago no post de hoje algumas informações das ciências naturais sobre esse conteúdo.

A bomba atômica de urânio (little boy)  foi lançada sobre Hiroshima em 6 de agosto de 1945, seguido por uma explosão de uma bomba nuclear de plutônio (Fat Man) sobre a cidade de Nagasaki  em 9 de agosto.

As duas bombas foram elaborados por cientistas e técnicos do Laboratório Nacional de Los Alamos, sob a liderança do físico norte-americano J. Robert Oppenheimer.

A bomba de Hiroshima, era uma arma de fissão de tipo balístico que usava urânio - 235, um isótopo  raro de urânio extraído em fábricas gigantes em Oak Ridge, Tennessee. Apenas sete quilogramas de urânio-235, que foi a massa usada na bomba, equivaleram, em poder de destruição, a 20 mil toneladas de TNT (trinitrotolueno), e detonou a 576m acima da cidade. Ao cair aos 43 segundos o gatilho barométrico e o de tempo acionaram o mecanismo detonador, um projétil de urânio foi disparado contra um alvo de urânio iniciando uma reação em cadeia. E a matéria sólida começou a se desintegrar liberando uma tremenda quantidade de energia.

Após um silencioso clarão, ergueu-se um cogumelo de devastação de 9.000 m de altura provocando ventos de 640 a 970 km/h, espalhando material radioativo numa espessa nuvem de poeira. A explosão provocou um calor de cerca de 5,5 milhões de graus Celsius, similar à temperatura do Sol. Prédios sumiram com a vegetação, transformando a cidade num deserto. Quase tudo fora desintegrado. Num raio de 2 km, a partir do centro da explosão, a destruição foi total.

Hiroshima tinha na época cerca de 330 mil habitantes, e era uma das maiores cidades do Japão, o bombardeio matou imediatamente 50 mil pessoas e feriu outras 80 mil. Cerca de 130 mil pessoas, morreram depois, a bomba lançada é até hoje a arma que mais mortes provocou em pouco tempo, 221.893 mortos é o total das vítimas da bomba reconhecidas oficialmente até hoje.



Horas depois de explosão, uma chuva negra caiu sobre o céu de Hiroshima. A chuva estava coberta de radioatividade das cinzas da fumaças. Mas, por causa da falta de informação, desespero e da desidratação, os sobreviventes tentavam beber a água que caía.
Quatro dias depois da desgraça em Hiroshima, começou a aparecer uma epidemia na cidade, o sangue das pessoas não coagulavam mais, sem glóbulos brancos ficavam propensos à várias infecções, manchas roxas apareciam nos corpos, tufos de cabelos caíam até a perda total, o último sinal que antecedia a morte era o vômito de um líquido marrom. Era um mal que surgia novo e incurável, a necrose.

A outra bomba, era mais poderosa e eficiente, mas mais complicada por conta da implosão de uma arma nuclear com o uso de plutônio-239, um elemento sintético criado em reatores nucleares em Harford, Washington. Por conta do mau tempo, foi lançada precipitadamente e não acertou o seu algo, e a explosão a 600m de altura  destruiu edifícios e uma onda de calor incendiário, detritos e radiação varreu o solo a partir do ponto de detonação, causando a maior parte dos óbitos e destruição de 40% da cidade.
Dentro dos primeiros 2-4 meses após os ataques atômicos, os efeitos agudos das explosões mataram entre 90 mil e 166 mil pessoas em Hiroshima e 60 mil e 80 mil seres humanos em Nagasaki; cerca de metade das mortes em cada cidade ocorreu no primeiro dia.

Durante os meses seguintes, vários morreram por causa do efeito de queimaduras, envenenamento radioativo  e outras lesões, que foram agravadas pelos efeitos da radiação.
Em ambas as cidades, a maioria dos mortos eram civis, embora Hiroshima tivesse muitos militares.


fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeamentos_de_Hiroshima_e_Nagasaki
http://www.coladaweb.com/historia/bomba-de-hiroshima-e-nagasaki

Para entender como a bomba funciona leia: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funcionava-a-little-boy-a-bomba-atomica-de-hiroshima


quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Educação ambiental como disciplina. Será?

Em 1998, os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, trouxeram a necessidade do ensino da Educação Ambiental como tema transversal, ou seja, que permeasse todas as disciplinas e fosse tratada como tema gerador para projetos realizados na escola, assim como ética, orientação sexual, saúde, pluralidade cultural e consumo.

Já falei sobre o que é educação ambiental nesse post: Você sabe o que é educação ambiental?

No entanto, um projeto de lei iniciado no senado agora em agosto quer tornar obrigatório o ensino de educação ambiental nas escolas, tornando-a uma disciplina obrigatória na grade curricular.

A vantagem desse tipo de lei é que os alunos ganharam mais um espaço para discutir sobre o tema. No entanto, a preocupação reside no fato de que profissional irá ministrar essas aulas?
Se for um professor de ciências ou biologia, o tema perde seu caráter transdisciplinar.
E será que outros profissionais possuem conhecimentos suficientes para ministrar tal disciplina?
Para isso, seria necessária a capacitação dos professores com cursos que permeiam desde conceitos básicos a estratégias didáticas para ensinar sobre educação ambiental.

Além disso, se for criado uma disciplina específica, quais terão que sair da grade, já sobrecarregada na educação brasileira?

Acredito que antes de criar outra disciplina, o conteúdo da grade curricular, especialmente da educação básica precisa ser revista e a escola precisa promover um diálogo melhor entre os professores , especialmente no ensino público, a fim de que a educação  ambiental não perca seu caráter transdisciplinar.




segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Vacina para o ebola e potencial cura da Aids.

2015 chega a seu segundo semestre com duas notícias muito promissoras.

A primeira boa notícia diz respeito a produção de uma vacina capaz de imunizar as pessoas contra o ebola em até 10 dias. O Ebola é uma doenças viral que já infectou 27.748 pessoas e matou 11.279 desde o ano passado no oeste da África. A epidemia do ebola na África Ocidental teve início no sul da Guiné, em dezembro de 2013. Trata-se a maior crise desde a identificação do vírus em 1976. Mais de 99% das vítimas se encontram na Guiné, Serra Leoa e Libéria.


A segunda notícia que chamou atenção da comunidade científica foi a descoberta de um remédio anticâncer capaz de tirar o vírus HIV de seu esconderijo.

Acontece que os remédios hoje disponíveis são muito eficazes nos vírus que estão livres na corrente sanguínea, ou infectando os linfócitos. No entanto, como esse vírus possui um ciclo lisogênico, ele consegue introduzir o seu DNA, no DNA das células tronco da medula óssea, produtoras de sangue e ficarem nesse estado por anos.
O desafio agora é testar esses medicamentos em pacientes infectados para verificar os resultados.