Semana passada entre na sala da 9ª série e os alunos estavam impressionados com o documentário que haviam assistido sobre a Segunda Guerra Mundial e a construção da bomba atômica e já queriam fazer a ligação com o conteúdo de química, em ciências, sobre ligações químicas.
Por esse motivo, trago no post de hoje algumas informações das ciências naturais sobre esse conteúdo.
A bomba atômica de urânio (little boy) foi lançada sobre Hiroshima em 6 de agosto de 1945, seguido por uma explosão de uma bomba nuclear de plutônio (Fat Man) sobre a cidade de Nagasaki
em 9 de agosto.
As duas bombas foram elaborados por cientistas e técnicos do Laboratório Nacional de Los Alamos, sob a liderança do físico norte-americano J. Robert Oppenheimer
.
A bomba de Hiroshima, era uma arma de fissão de tipo balístico que usava urânio - 235, um isótopo raro de urânio extraído em fábricas gigantes em Oak Ridge, Tennessee. Apenas sete quilogramas de urânio-235, que foi a massa usada na bomba, equivaleram, em poder de destruição, a 20 mil
toneladas de TNT (trinitrotolueno), e detonou a 576m acima da
cidade. Ao cair aos 43 segundos o gatilho barométrico e o de tempo
acionaram o mecanismo detonador, um projétil de urânio foi disparado
contra um alvo de urânio iniciando uma reação em cadeia. E a matéria
sólida começou a se desintegrar liberando uma tremenda quantidade de
energia.
Após
um silencioso clarão, ergueu-se um cogumelo de devastação de 9.000 m de
altura provocando ventos de 640 a 970 km/h, espalhando material
radioativo numa espessa nuvem de poeira. A explosão provocou um calor de
cerca de 5,5 milhões de graus Celsius, similar à temperatura do Sol.
Prédios sumiram com a vegetação, transformando a cidade num deserto.
Quase tudo fora desintegrado. Num raio de 2 km, a partir do centro da
explosão, a destruição foi total.
Hiroshima tinha na época cerca de 330 mil habitantes, e era uma das
maiores cidades do Japão, o bombardeio matou imediatamente 50 mil
pessoas e feriu outras 80 mil. Cerca de 130 mil pessoas, morreram
depois, a bomba lançada é até hoje a arma que mais mortes provocou em
pouco tempo, 221.893 mortos é o total das vítimas da bomba reconhecidas
oficialmente até hoje.
Horas depois de explosão, uma chuva negra caiu sobre o céu de
Hiroshima. A chuva estava coberta de radioatividade das cinzas da
fumaças. Mas, por causa da falta de informação, desespero e da
desidratação, os sobreviventes tentavam beber a água que caía.
Quatro dias depois da desgraça em Hiroshima, começou a aparecer uma
epidemia na cidade, o sangue das pessoas não coagulavam mais, sem
glóbulos brancos ficavam propensos à várias infecções, manchas roxas
apareciam nos corpos, tufos de cabelos caíam até a perda total, o último
sinal que antecedia a morte era o vômito de um líquido marrom. Era um
mal que surgia novo e incurável, a necrose.
A outra bomba, era mais poderosa e eficiente, mas mais complicada por conta da implosão de uma arma nuclear com o uso de plutônio-239, um elemento sintético criado em reatores nucleares em Harford, Washington. Por conta do mau tempo, foi lançada precipitadamente e não acertou o seu algo, e a explosão a 600m de altura destruiu edifícios e uma onda de calor incendiário, detritos e radiação
varreu o solo a partir do ponto de detonação, causando a maior parte dos
óbitos e destruição de 40% da cidade.
Dentro dos primeiros 2-4 meses após os ataques
atômicos, os efeitos agudos das explosões mataram entre 90 mil e 166 mil
pessoas em Hiroshima e 60 mil e 80 mil seres humanos em Nagasaki; cerca
de metade das mortes em cada cidade ocorreu no primeiro dia.
Durante os
meses seguintes, vários morreram por causa do efeito de queimaduras, envenenamento radioativo e outras lesões, que foram agravadas pelos efeitos da radiação.
Em ambas as cidades, a maioria dos mortos eram civis, embora Hiroshima tivesse muitos militares.
fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeamentos_de_Hiroshima_e_Nagasaki
http://www.coladaweb.com/historia/bomba-de-hiroshima-e-nagasaki
Para entender como a bomba funciona leia:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funcionava-a-little-boy-a-bomba-atomica-de-hiroshima